Entenda por que Andrés na lista de Janot pode tumultuar o Corinthians
A inclusão do ex-presidente do Corinthians, e hoje deputado federal Andrés Sanchez, na lista para aberturas de inquéritos relacionadas à Operação Lava Jato enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deixou apreensiva a diretoria corintiana. Sanchez colocou panos quentes na crise política do clube, mas agora ninguém sabe como será sua atuação no Parque São Jorge.
Sanchez voltou a ter voz ativa no clube, inclusive no futebol. O seu retorno se desenhou no acordo, em fevereiro, que enterrou a possibilidade de impeachment do presidente Roberto de Andrade, que era acusado de falsificar documentos (ele nega). O grupo político do ex-presidente apoiou o não ao impeachment.
Mas havia contrapartidas. Sanchez sempre quis voltar a ter voz no futebol, algo que perdeu no mandato anterior a de Roberto de Andrade, de Mário Gobbi, e também não tinha mais com Andrade desde que Eduardo Ferreira, indicado por Sanchez, deixou o clube descontente com a contratação de Oswaldo de Oliveira, no segundo semestre de 2016.
Há preocupação da diretoria atual porque se Sanchez precisar se afastar, conselheiros que ainda são contra Roberto de Andrade podem voltar à tona contra o atual mandatário, que tem mandato até fevereiro de 2018. Uma minoria, porém, avalia que o efeito pode ser o contrário: Sanchez pode optar por ficar mais próximo da política do clube, já que está na reta final do mandato em Brasília, que termina no fim do ano que vem.
A presença do nome de Andrés Sanchez foi revelada pelo Jornal Nacional. Os pedidos de inquéritos são baseados nas delações de executivos da construtora Odebrecht, na operação Lava Jato, que investiga o pagamento de propinas e a utilização de caixa dois (não contabilizar doações eleitorais) em campanhas políticas. À Globo, Sanchez negou irregularidades e disse não haver provas.
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