Crise na base corintiana: como Andrés atuou para apadrinhado ficar no clube
Com Dassler Marques
A política corintiana continua fervendo.
A contratação de Alexandre Macia, o Pepinho, como técnico do sub-20 fez com que o ex-presidente Andrés Sanchez entrasse em ação. Ele atuou para que Dyego Coelho, o ex-lateral corintiano que estava como treinador dos juniores havia 42 dias, permanecesse na comissão técnica da equipe, na "sombra" de Pepinho, filho do ex-ponta do Santos e seleção brasileira Pepe.
Coelho virou técnico do sub-20 no fim de janeiro, substituindo Osmar Loss, que foi para o profissional ajudar Fábio Carille. Só que o diretor que promoveu Coelho de auxiliar a técnico dos juniores, Fausto Bittar Filho, pediu demissão. Não aguentou a pressão que sofria de diretores e conselheiros na base do clube — a reportagem apurou que há desconfiança até de invasão de sala, na noite anterior à sua saída.
Roberto de Andrade anunciou, então, Carlos Nujud, diretor de futebol do profissional entre 1998 e 2000, anos de títulos importantes como o Brasileiro e Mundial, como novo chefe da base. Outro ex-diretor de futebol, Carlos Auricchio, o "Nenê do Posto", passou a integrar o departamento, e a decisão foi a de trocar Coelho por Pepinho.
Inicialmente, Coelho deixaria a equipe, e pensou até em pedir demissão. Mas Sanchez bateu o pé, fez a intervenção pelo apadrinhado, e conseguiu que ele ficasse como auxiliar. Houve até um agrado, com reajuste salarial.
Dentro do elenco e da comissão técnica, porém, ficou um mal-estar com o "rebaixamento" de Coelho e da relação com o novo treinador, que só escancara os problema no departamento de base do clube.
Apesar de agir na base, por enquanto, no profissional não há o "dedo" de Sanchez. Ainda tem muita influência no departamento o ex-gerente Edu Gaspar, hoje diretor na CBF, para onde foi com o técnico Tite. Edu conversa regularmente com o atual gerente corintiano Alessandro Nunes.
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