Lobby na Conmebol tenta pena ideal ao Palmeiras para evitar portão fechado
Há pressão na Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) para que, caso o Palmeiras seja punido pelas confusões da partida contra o Peñarol, se limite a proibir que o clube tenha seus torcedores em jogos como visitante na Libertadores 2017, mais uma multa a ser aplicada (que pode chegar a R$ 1,2 milhão).
Seria um cenário que agradaria ao clube, já que existe a possibilidade de que a sentença seja pior: atuar com portões fechados como mandante, ou seja, sem torcida em partida, ou partidas, no Allianz Parque.
O Palmeiras até adiou para domingo (21) o início da venda de ingressos para o confronto do dia 24 de maio no Allianz, contra o Tucumán, para que, caso seja punido em uma partida cumpra nessa, a última da fase de grupos. O time tem a classificação encaminhada, e avalia que seria bem mais prejudicial atuar sem seu torcedor nas oitavas de final, por exemplo.
O problema é que o Tribunal de Disciplina de Conmebol não dá prazos para divulgar decisões. O blog apurou que a previsão é de que o anúncio seja até sexta-feira (19), mas não é uma certeza. Nesta quarta (17), o Peñarol, que teme ter o estádio Campeón del Siglo interditado, entregará documentos para sua defesa (algo que o Palmeiras já fez).
A tentativa do auxílio de cartolas brasileiros ligados à Conmebol aparece depois de críticas à falta de interlocução na entidade para a considerada pesada punição de Felipe Melo. Por ter participado da confusão no jogo realizado dia 26 de abril, em Montevidéu, o volante foi suspenso por seis partidas – se a pena não for reduzida pelo Comitê de Apelações, ele só poderá voltar a campo na Libertadores 2017 se o Palmeiras avançar até a semifinal.
Na partida houve confusão dentro do campo, com jogadores e funcionários do Peñarol encurralando os brasileiros em campo e no vestiário, e na arquibancada, com confronto entre torcedores. A denúncia engloba as duas situações.
Em 2013, o Corinthians foi punido por problemas de seus torcedores fora de casa na Libertadores, em um caso, claro, muito mais grave, já que um sinalizador disparado matou um garoto de 14 anos, Kevin Espada.
A pena inicial foi de 60 dias de portões fechados, depois reduzida a um jogo. O clube, porém, não pôde mais ter torcedores em seus jogos como visitante. Como o caso corintiano foi extremo, com morte, a avaliação dentro do Palmeiras e até na Conmebol é que a pena possa não afetar os jogos no Allianz Parque, mas apenas as partidas como visitante.
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