Topo

Marcel Rizzo

Troca de técnicos para 2018 pode ter Cuca no Atlético-MG e Roger no Santos

Marcel Rizzo

16/10/2017 12h30

Cuca quando comandava o Atlético-MG (Crédito: Bruno Cantini/Site do Atlético-MG)

O começo de 2018 promete ser normal para o futebol brasileiro: uma dança das cadeiras de treinadores entre os principais clubes. Dos 12 de maior torcida, ao menos seis têm boas possibilidades de fazerem trocas – começando pelo Palmeiras, que se adiantou e anunciou no fim da semana passada a saída de Cuca.

Cuca, por sinal, encabeça a lista de técnicos sem time que explica um pouco porque as mudanças devem ocorrer mesmo para clubes que têm treinadores com contratos vigentes até o fim de 2018 – Roger Machado é outro com este perfil.

O blog apurou, por exemplo, que o Atlético-MG já se movimenta para ter de volta o treinador que em 2013 lhe deu o título da Libertadores – mesmo tendo contrato com Oswaldo de Oliveira. Além de Palmeiras e possivelmente o Atlético-MG, São Paulo, Santos, Cruzeiro e Fluminense entram numa lista que se encaminha para alterações na virada do ano.

O Cruzeiro depende da renovação, ou não, de Mano Menezes, e isso impacta no futuro de outros times. O Palmeiras quer Mano, mas depende da vontade do treinador de ficar em Belo Horizonte. Se ele sair, deve ir para São Paulo. Se ficar, os palmeirenses terão que procurar outra opção ou efetivar Alberto Valentim, o que até já se defende internamente, como mostra o Blog do Perrone.

No São Paulo, a permanência de Dorival Júnior depende do que o clube fizer até o fim do ano. Mas mesmo se evitar o rebaixamento, a direção pode optar por mudança radical no comando do futebol, como resposta aos críticos, e pode sobrar para o técnico – o São Paulo é outro clube paulista que monitora a situação de Mano Menezes no Cruzeiro.

O contrato de Levir Culpi no Santos termina no fim do ano, e poucos apostam que ele fique por lá, a não ser que consiga algo improvável e tire o título brasileiro do Corinthians. Há no clube quem aposte que Roger Machado será o escolhido para a próxima temporada.

Abel Braga, quando fechou por dois anos com o Fluminense no início de 2017, já sinalizava com a vontade de ficar um ano no banco de reservas, e depois assumir cargo diretivo no clube. A campanha irregular do time no ano pode fazer com que essa situação seja de fato efetivada.

Garantidos, mesmo, estão Fábio Carille, que acaba de renovar por dois anos no Corinthians; Renato Gaúcho no Grêmio, mesmo se fracassar na Libertadores; e Jair Ventura, que só deixará Botafogo se quiser caso receba proposta tentadora (e dizem que receberá).

O Flamengo de Reinaldo Rueda não é unanimidade, mas o clube pagou alto para tê-lo e não deve descartá-lo rapidamente – quer apostar que com uma pré-temporada e reforços indicados possa fazer um time competitivo.

No Vasco, Zé Ricardo parece ter encontrado um caminho e é improvável que saia. No Inter, que vai confirmar o retorno à Série A, o plano é manter Guto Ferreira. Mas não estranhe que, com nomes interessantes disponíveis no mercado, mesmo esses dois clubes optem por mudanças como normalmente é praxe no futebol brasileiro.

Sobre o Autor

Marcel Rizzo - Formado em jornalismo em 2000 pela PUC Campinas, passou pelas redações do Lance!, Globoesporte.com, Jornal da Tarde, Portal iG e Folha de S. Paulo, no qual editou a coluna Painel FC. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíada e dezenas de outros eventos esportivos.

Sobre o Blog

Notícias dos bastidores do esporte, mas também perfis, entrevistas e personagens com histórias a contar.