Corinthians só vai conversar com Osmar Loss sobre novo contrato após a Copa
A diretoria do Corinthians só vai conversar sobre um novo contrato com Osmar Loss, promovido de auxiliar para treinador do time principal com a saída de Fabio Carille para a Arábia Saudita, após a Copa do Mundo, que termina em 15 de julho.
"Foi tudo muito rápido, temos que conversar ainda. A prioridade são os jogos, vamos definir algo após a Copa do Mundo", disse ao blog o presidente corintiano, Andrés Sanchez. Loss foi efetivado, portanto não será interino, mas o atraso nessa negociação pode abrir brecha para mudanças rapidamente caso ele não agrade no início do trabalho. Após o Mundial o mercado de treinadores no Brasil deve destravar, principalmente quando se souber o destino do técnico Tite, se ficará ou não na seleção para o ciclo do Mundial de 2022, no Qatar.
Até a parada da Copa do Mundo, que começa dia 14 de junho, o Corinthians terá mais um jogo pela Libertadores, nesta quinta (24), para definir a primeira colocação do grupo, contra o Millonarios, e seis do Brasileiro — o último será dia 13 de junho, frente o Bahia, em Salvador, na véspera da abertura do Mundial.
"Temos um planejamento e vamos segui-lo", disse Sanchez. Esse plano é chegar à parada na Copa classificado na Libertadores e Copa do Brasil (para as quartas), feitos já alcançados, e estar entre os três primeiros do Brasileiro, algo que no momento também está dando certo, já que o time ocupa a terceira posição, com 11 pontos, dois atrás do líder Atlético-MG.
Quando surgiu a possibilidade de Carille sair, para outro time árabe (o Al-Hilal, não o Al-Wehda, com qual fechou), o Corinthians inicialmente pensou em negociar para o técnico ficar até a parada, justamente pela manutenção desse planejamento. Avaliou-se que poderia ser ruim o rompimento nesse momento.
Mas se mudou de ideia por dois motivos: o primeiro foi que a negociação de Carille se arrastou e o time se garantiu nas oitavas da Libertadores. O segundo foi que a decisão "caseira", de promover Loss, faz o rompimento ser bem menos mais traumático, apesar de que o ex-treinador deve levar parte da comissão técnica embora, como o preparador físico Walmir Cruz e o auxiliar Leandro Silva.
O blog perguntou a Sanchez se ele achava que o preparador de goleiros Mauri Lima, há anos no clube, poderia sair também. "Pergunta para o Carille e para os árabes. A Arábia vai ser a nova China", disse o dirigente, se referindo aos altos valores que serão pagos ao técnico e sua comissão — cerca de R$ 40 milhões por dois anos.
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