Rodriguinho e mais dois: os atletas que o Corinthians teme perder à Arábia
São três os jogadores que a diretoria do Corinthians teme perder no meio do ano para o futebol da Arábia Saudita: o meia Rodriguinho, o lateral Fagner o atacante Romero. Na semana passada, o presidente corintiano, Andrés Sanchez, disse que o técnico Fabio Carille seria o primeiro a sair para o Oriente Médio e que investimento do governo local no futebol por aqueles lados faria com que mais propostas chegassem, agora a atletas.
Rodriguinho já teve o nome associado ao Al-Hilal, primeiro clube saudita a ter interesse em Carille. O treinador acabou acertando com outra equipe, o Al-Wehda, mas as ofertas, segundo informações recebidas pela cúpula corintiana, devem chegar de vários times, não apenas do que levou Carille.
Como mostrou o blog na sexta (25), os países árabes estão projetando investimento alto até 2022 como maneira de turbinar a Copa do Mundo, que pela primeira vez ocorrerá na região, no Qatar, daqui quatro anos. A Arábia Saudita, especificamente, recebeu intervenção do governo para que o dinheiro dos petrodólares seja investido em clubes locais, como nos anos 1980 e 1990, e não em projetos internacionais.
Rodriguinho, Fagner e Romero encaixam no perfil procurado pelos árabes. Não são apostas, já têm mais de 25 anos (o paraguaio completa 26 em julho), podem portanto ajudar no aperfeiçoamento do futebol local, além de terem carreira internacional — Fagner vai jogar a Copa da Rússia pelo Brasil, Rodriguinho apareceu na pré-lista de Tite e já teve uma experiência no Oriente Médio, pelo Al-Sharjah dos Emirados Árabes, e Romero frequenta as convocações do Paraguai.
O jogador que sairia mais facilmente seria Romero. Ele está em fase de negociação de renovação com o Corinthians, de acordo que vence em julho de 2019, daqui pouco mais de um ano. Se não acertar até o fim de 2018, já poderia assinar um pré-contrato com outro time, por isso se chegar realmente uma oferta o Corinthians poderia aceitar sem muito drama.
Fagner e Rodriguinho já têm acordos mais longos, o primeiro até o fim de 2021 e o segundo até dezembro de 2019, e são mais caros. A multa de Rodriguinho gira em torno de R$ 40 milhões, mas para o mercado interno (conta baseada no salário do atleta). Para fora é maior, mas por R$ 40 mi o Corinthians dificilmente não o venderia a um time estrangeiro.
Carille deve indicar atletas ao Wehda após se instalar por lá, mas a avaliação corintiana é que o fato de seu ex-treinador ter fechado para trabalhar por lá, e interessado a mais de um time, fará com que outros clubes olhem com mais atenção ao elenco do Corinthians — também, claro, pelo fato de ser o atual campeão brasileiro.
O mercado de transferência na Arábia Saudita abre no começo de junho e vai até o dia 23 de agosto.
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