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Marcel Rizzo

Olham até tela do celular: rapidez em acesso a estádio será desafio na Copa

Marcel Rizzo

13/06/2018 05h40

O torcedor que esteve na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e repetir presença na Rússia em 2018 sentirá diferença na revista feita para a entrada nos estádios. A segurança é prioridade no país que recebe o Mundial esse ano, não só em época de Copa, e por isso há a recomendação para os torcedores chegarem o quanto antes aos estádios já que o procedimento pode demorar e atrasar o acesso.

Além das máquinas de detectores de metal, que são obrigatórios em eventos Fifa e estiveram no Brasil há quatro anos (parecidas com as usadas em aeroportos), seguranças fazem a revista completa após passagem pelo equipamento. É preciso retirar do bolso objetos, como carteira e telefone, e há um detalhe no protocolo de segurança que não é visto no Brasil: é solicitado que se mostre a tela do celular, desbloqueando a senha para que o funcionário possa ver a tela.

Segundo explicação é feito isso para se comprovar que é de fato um telefone, já que houve casos em que réplicas de aparelhos celulares foram usados em atos terroristas. Se pede também para abrir carteiras e qualquer outro objeto que esteja fechado, como uma caixa de óculos de sol, por exemplo.

Em 2014, para se pegar como exemplo o Mundial mais recente e realizado no Brasil, a passagem pelo detector de metal já resolvia e uma revista mais rigorosa era feita somente se o aparelho apitasse ou se o funcionário desconfiasse do torcedor. Na Rússia, porém, há obsessão por segurança por causa do terrorismo e mesmo para entrar em estações de trem e até mesmo em alguns hotéis há uma revista mais completa, o que é incomum no Brasil, por exemplo.

Para a partida de abertura do Mundial, nesta quinta (14), os portões do estádio Luzhnik, em Moscou, serão abertos às 14h local (8h de Brasilia), quatro horas portanto antes do início do jogo entre Rússia e Arábia Saudita, previsto para 18h (12h de Brasília). Antes, por volta das 17h30 (11h30 no Brasil), ocorrerá a cerimônia de abertura.

A previsão é de que cerca de 80 mil pessoas estejam no estádio, por isso o esquema montado de segurança, com tanta gente entrando, pode atrasar o acesso das pessoas principalmente para a cerimônia, algo que incomodaria a organização, que gostaria de o estádio cheio já para a festa. Será um ótimo teste para se ter como base como será o acesso aos estádios no restante do Mundial.

Sobre o Autor

Marcel Rizzo - Formado em jornalismo em 2000 pela PUC Campinas, passou pelas redações do Lance!, Globoesporte.com, Jornal da Tarde, Portal iG e Folha de S. Paulo, no qual editou a coluna Painel FC. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíada e dezenas de outros eventos esportivos.

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