Nova regra faz diretor jurídico da CBF deixar o Comitê de Ética da Conmebol
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) mudou o representante brasileiro em seu Comitê de Ética. Saiu Carlos Eugênio Lopes, que é diretor jurídico da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e entrou Marcelo Buhatem, desembargador do Tribunal de Justiça do RJ. A mudança ocorreu devido ao novo regulamento da entidade no qual proíbe que membros do comitê tenham ligação direta com qualquer clube ou associação.
O Comitê de Ética tem a função de analisar casos em que principalmente cartolas possam descumprir regras da confederação — casos de corrupção, por exemplo, passariam pelo crivo dos cinco membros do grupo. A presença de Lopes, portanto, poderia gerar uma situação conflituosa em que ele, como membro do comitê, teria que investigar seu chefe caso o presidente da CBF viesse a ser acusado de algo.
Carlos Eugênio Lopes, conhecido como Carlô, é o mais antigo diretor da CBF, remanescente da gestão de Ricardo Teixeira, que renunciou acusado de corrupção em 2012 — depois dele já passaram pela presidência José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, ambos também acusados de corrupção, e Antônio Carlos Nunes, que hoje comanda a entidade e faz parte do Comitê Executivo da Conmebol.
Marcelo Buhatem foi sugerido pela CBF à Conmebol, mas a decisão ficou a cargo dos órgãos de controle da entidade sul-americana, que poderiam rejeitar o nome — não foi, portanto, uma indicação direta. Ele, entretanto, foi aceito e já faz parte do Comitê de Ética junto com a argentina Natalia Simeone (advogada que é irmã e empresária do técnico Diego Simeone), o paraguaio Rudolf Fischer Schenk, o venezuelano Carlos Terán e o peruano Natale Amprimo.
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