Contrato curto com Eduardo Baptista mantém a 'sombra' de Cuca no Palmeiras
O contrato de apenas um ano de Eduardo Baptista com o Palmeiras tem como objetivo, claro, deixar aberta a possibilidade de mudança sem custo caso o técnico não corresponda em 2017, mas vai um pouco mais além do que isso e remete, ainda, ao ex-treinador Cuca.
Campeão brasileiro em 2016, Cuca decidiu não renovar seu acordo com o Palmeiras para o próximo ano porque pretende passar um ano com seus familiares, como havia prometido a eles quando voltou da China, em dezembro de 2015.
Em março de 2016, Cuca acabou "descumprindo" a promessa e fechou com o Palmeiras, mas avisando ao clube que ficaria somente até dezembro, quando aí sim se dedicaria ao menos um ano a seus familiares.
E é esse prazo, de um ano, que faz com que a diretoria palmeirense deixe Cuca sempre como opção.
Óbvio que se Eduardo Baptista fizer um trabalho excelente, e conquistar títulos, sua renovação será consequência. Mas o técnico de 46 anos é uma aposta, já que teve boas passagens por times de médio porte, como Sport e Ponte Preta, e sua experiência em um clube de maior torcida, o Fluminense, não foi boa.
Assinar por um ano com ele deixa aberta a possibilidade de, ao final de 2017, se o trabalho não for bem avaliado, procurar Cuca e perguntar se o seu sabático acabou – se o clube tivesse um contrato maior com qualquer treinador, dificultaria esse contato sem que tivesse que demitir o profissional.
Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Cuca deixou em aberto até a possibilidade de nunca mais trabalhar à beira do campo. Mas, quem o conhece, acha que em 2018 ele estará de volta.
Com relação a Eduardo Baptista, inicialmente havia uma corrente no Palmeiras que gostaria de ver Mano Menezes à frente do time em 2017. Mas o treinador tem contrato com o Cruzeiro, e indicou que não deixaria o clube de Minas Gerais, que deu oportunidade a ele em 2016.
Sem Mano, o nome sempre foi o de Baptista.
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