Justiça nega rompimento de contrato de atacante que abandonou o Atlético-PR
O Atlético-PR conseguiu uma vitória na Justiça do Trabalho sobre o atleta Vinicius de Lima Ferreira, 18 anos, conhecido como Vinicius Jaú. A 16ª Vara do Trabalho do Paraná julgou, em 20 de fevereiro, improcedente pedido do atacante de rescisão do contrato de formação com o clube paranaense.
O caso se arrasta desde 2015, e também está na Fifa, onde os paranaenses cobram 30 milhões de euros (R$ 101 milhões) do Benfica, clube português para qual Jaú foi depois de deixar o Atlético-PR. A decisão da Justiça do Trabalho, apurou o blog, faz com que os brasileiros entendam que ganham força para receber o valor da multa rescisória que estava previsto no contrato do atleta, e que é cobrado por meio da Fifa.
Jaú deixou o clube em 2015, alegando assédio moral (que estaria sendo forçado a assinar um novo acordo, com ameaças de ficar encostado caso não o fizesse). O clube sempre negou. Depois de até treinar no rival Coritiba, que após ser notificado pelo Atlético-PR liberou o jogador, Jaú voltou ao interior paulista, e apenas em setembro de 2016 acertou contrato com o Benfica, que esperou o atleta completar 18 anos para realizar o acordo.
Há dois processos em andamento na Justiça do Trabalho do Paraná. Este, que teve decisão favorável ao Atlético-PR, e foi aberto por representantes do jogador, e um outro, que tem como requerente o clube brasileiro, que pede o retorno da validade do contrato de formação com o jogador, que iria até 2018. Este segundo ainda não teve uma decisão, mas em setembro de 2016 foi negada uma liminar em favor do Atlético-PR.
O Atlético-PR informou que não comentaria o assunto. O blog tentou contato com a advogada de Jaú no processo na Justiça do Trabalho, mas não conseguiu. Em Portugal, o Benfica avalia que talvez tenha que pagar ao Atlético-PR como clube formador, mas valor bem inferior ao pedido na Fifa – estima-se que seja algo em torno de 300 mil euros (R$ 1 milhão), segundo informações do jornal "O Jogo".
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