Demissão de Eduardo Baptista mostra força de Mustafá Contursi no Palmeiras
Com força novamente dentro do Palmeiras após a eleição de Mauricio Galiotte para a presidência, em novembro de 2016, o ex-presidente Mustafá Contursi teve participação importante na demissão de Eduardo Baptista, na noite desta quinta (4).
Mustafá defendia a mudança desde a derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta, no jogo de ida da semifinal do Paulista, em abril, que praticamente selou a eliminação palmeirense no torneio.
A pressão ocorria, também por parte de alguns conselheiros aliados a Mustafá, com argumento de que o investimento feito no departamento de futebol pelo clube e parceiros no ano foi muito alto e que o resultado apresentado era insatisfatório.
A pressão dos críticos a Baptista aumentou depois da derrota de quarta-feira (3) para o Jorge Wilstermann, 3 a 2 na Bolívia, com a comparação da temporada de 2016: foi lembrado que a diretoria demorou para demitir Marcelo Oliveira, que não fazia o time jogar bem, e quando decidiu isso o Palmeiras já estava praticamente eliminado da Libertadores.
Cuca assumiu precisando de um milagre na última rodada da fase de grupos, que não aconteceu. Desta vez, o novo treinador está bem perto da vaga nas oitavas de final (apesar de perder para o Wilstermann, o time continua líder do Grupo 5), e tem tempo para preparar sua filosofia de jogo até a próxima fase, que será disputada apenas em julho e agosto.
Cuca, por sinal, é o preferido da cúpula palmeirense, mas há outro nome que agrada a Mustafá Contursi caso o treinador campeão brasileiro de 2016 não aceite o contrato (há oferta da China, segundo Cuca): Vanderlei Luxemburgo, campeão brasileiro em 1993 e 1994 sob gestão de Contursi, e que está desempregado.
Assinado em dezembro de 2016, o contrato de Eduardo Baptista tinha apenas um ano de duração, portanto até dezembro de 2017. Desde o início, dentro do clube, a impressão foi de que nem mesmo a direção alviverde confiava no trabalho do treinador de 45 anos, considerado da nova geração.
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