Justiça do Paraguai bloqueia R$ 33 milhões de bens e contas da Conmebol
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) foi embargada, em primeira instância, em quase US$ 10 milhões (R$ 33 milhões), valor que é pedido por um ex-funcionário em processo aberto por descumprimentos trabalhistas.
Cabe recurso em instâncias superiores no Paraguai, onde está a sede da entidade, mas o juiz Luiz Pereira Ramirez bloqueou preventivamente o valor das contas e bens da entidade, escrevendo inclusive que, se necessário, pode ser usada força policial para que a decisão seja cumprida.
O jornalista uruguaio Ismael Antonio Pintos Ramirez cobra pela rescisão de trabalho e por quantias que alega não terem sido pagas pela entidade em trabalho que realizou para produção de conteúdo, principalmente na gestão do ex-presidente Nicolás Leoz – que está preso acusado de receber propina para venda de direitos comerciais de eventos organizados pela Conmebol.
Antonio Pintos, como é conhecido, atuava na produção de conteúdo jornalístico para a Conmebol, inclusive no Brasil, onde morou por alguns anos – ele chegou a iniciar um processo contra a Conmebol na Justiça brasileira, mas desistiu e optou por focar a demanda no Paraguai, onde vive hoje e também onde fica a sede da entidade, em Luque, região metropolitana da capital Assunção.
O valor de R$ 33 milhões definido pela Justiça paraguaia incluiu os pagamentos de gastos com advogados. Procurada, a Conmebol não se pronunciou sobre o assunto.
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