Corinthians e Grêmio lideram Série A com receitas menores que ex-favoritos
Corinthians e Grêmio lideram a Série A do Brasileiro com previsão de faturamento inferior a times abaixo na tabela, e que eram considerados os favoritos ao título no início do ano.
Flamengo, Palmeiras, Santos e Atlético-MG preveem receitas que ultrapassam os R$ 300 milhões – no caso do time do Rio passa dos R$ 400 milhões. Segundo o blog apurou, os valores apresentados no orçamento para 2017, no início do ano, têm se confirmado nos quatro casos.
Líder do Brasileiro com 40 pontos, o Corinthians deve ter como receita em 2017 R$ 264 milhões, um pouco menos do que os R$ 267 milhões que o Grêmio pretende faturar. Os gaúchos estão em segundo na competição, com 31 pontos, mas um jogo a menos, que será realizado nesta segunda (24), contra o São Paulo, no Morumbi.
A projeção orçamentária dessas equipes previa, claro, as expectativas da temporada, por isso é bem provável que tanto corintianos quanto gremistas tenham um faturamento melhor do que o projetado pela boa campanha no Nacional – impacta, por exemplo, na renda com bilheterias, mais altas, e também na venda de pacotes de transmissão pay-per-view, que também têm valores variados a cada clube.
Dentro do Parque São Jorge já se prevê que a receita possa ultrapassar os R$ 300 milhões em caso de conquista do Brasileiro. Mesmo assim, os valores ainda devem ser inferiores aos quatro times considerados como favoritos no início da temporada.
Flamengo, Palmeiras, Santos e Atlético-MG previram receitas maiores do que Corinthians e Grêmio principalmente pela participação na Libertadores. Os gremistas, claro, também estão na competição continental, mas foram mais cautelosos na previsão orçamentária, principalmente naquele relacionada à venda de jogadores – e, curiosamente, o Grêmio tem agora o jogador mais valorizado do campeonato, o atacante Luan.
No Corinthians, a previsão era arrecadar R$ 10 milhões com o programa Fiel Torcedor, de sócios torcedores, mas agora o clube acredita que essa quantia deva aumentar com a boa campanha porque haverá novos associados e menor inadimplência.
O mesmo acontece com patrocínio de camisa, que o clube está sem o parceiro principal do uniforme, que anuncia na parte da frente. A ideia era ganhar R$ 54 milhões no ano, valor que pode ser ultrapassado se um acordo vantajoso ocorrer no segundo turno do Brasileiro, quando a exposição do time, se mantiver a liderança, aumentará.
Depois de início de Brasileiro irregular, Flamengo, Santos e Palmeiras ocupam, respectivamente, o terceiro, quarto e quinto lugares do Brasileiro, confirmando que brigariam por boas posições no torneio. Já o Atlético-MG é apenas o 13º.
Veja a previsão de receitas das seis equipes (em R$):
Flamengo: 425 milhões
Palmeiras: 390 milhões
Atlético-MG: 328 milhões
Santos: 319 milhões
Grêmio: 267 milhões
Corinthians: 264 milhões
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