No radar da seleção, corintiano Jô ainda não tem tudo o que Tite quer
Artilheiro do Brasileiro com 11 gols, o corintiano Jô está no radar de Tite para a seleção brasileira. É provável que seja observado mais de perto em umas das três convocações que o treinador faz ainda este ano, a primeira já na próxima quinta (10).
A chance de estar na Copa da Rússia em 2018 para o centroavante, porém, é remota neste momento porque há três jogadores à sua frente na posição, todos bem avaliados por Tite há pelo menos 18 meses: Gabriel Jesus, Roberto Firmino e Diego Souza.
Tite tem usado em suas convocações uma margem larga de análise de atuações de jogadores, entre um ano e meio e dois. Exemplo é Diego Souza: ele fez uma ótima temporada de 2016 pelo Sport, quando foi artilheiro do Brasileiro, com 14 gols, junto com Fred e Pottker. Diego manteve o bom futebol em 2017, entrando no radar, sendo convocado e correspondendo.
Tite falou um pouco sobre isso na terça-feira, ao participar do programa "Noite dos Craques", no canal Esporte Interativo. Para se chamar um atleta, é preciso analisar o desempenho por um período mais longo do que normalmente se convenciona.
Gabriel Jesus fez uma temporada ótima pelo Palmeiras em 2016, e começou bem no Manchester City este ano, apesar de lesões. Roberto Firmino vem mantendo regularidade no Liverpool nas duas últimas temporadas. Dois anos bem, e a vaga na seleção fica mais próxima.
Jô teve uma passagem destacada pelo Atlético-MG de 2012 a 2015, mas depois foi para o futebol árabe e para a China. Tite olha para o futebol chinês, vide as convocações de Paulinho e Renato Augusto, mas Jô não foi bem em 2016. Por isso chegou com desconfiança ao Corinthians, mas vem rendendo, dentro e fora de campo.
Em contato com a comissão técnica do Corinthians, Tite ouvi que Jô amadureceu, que tem liderança no grupo e não dá problemas. Dentro de campo, é o desafogo de Fábio Carille, e tem de demonstrado ótimo aproveitamento nas chances criadas.
Tite deve observá-lo de perto, provavelmente nos amistosos de novembro. Ele, porém, precisa de uma margem maior de boas atuações para ter chance de brigar pela Copa-2018.
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