TCU diz a governo para priorizar recursos em eventos nas arenas olímpicas
Um ano após o término da Rio-2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou ao Ministério do Esporte e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que priorize a liberação de recursos para eventos que aconteçam nas arenas esportivas usadas na Olimpíada.
A recomendação também foi repassada ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e à Confederação Brasileira de Clubes (CBC), que costumam realizar torneios com frequência.
A intenção é óbvia: o melhor aproveitamento das instalações do Parque Olímpico da Barra e de Deodoro, onde ocorreram as principais provas olímpicas no ano passado. Há preocupação de que os equipamentos sejam subutilizados e sofram com má conservação.
Segundo o TCU, o Ministério do Esporte, por meio da Aglo (Autoridade de Governança do Legado Olímpico), órgão criado para cuidar justamente do pós-Olimpíada, deve priorizar a liberação de recurso próprio por meio de convênios para eventos que ocorram nas praças olímpicas. É uma recomendação, não uma exigência, mas o blog apurou que já há um movimento dentro do governo federal para que isso ocorra.
O TCU determinou que a Aglo envie a cada quatro meses ao tribunal relatórios de como estão sendo utilizadas essas arenas. O mesmo pedido foi feito à Prefeitura do Rio, que administra alguns desses equipamentos (como a Arena Carioca 3) e ao Exército, que tem sob seu guarda-chuva o Centro Olímpico de Deodoro.
O tribunal também encaminhou ao governo federal comunicado de que o contingenciamento de parte do valor que deveria ser repassado ao Exército para manutenção de Deodoro, de um total de R$ 35,8 milhões, pode inviabilizar a conservação e manutenção das arenas do complexo de Deodoro, inclusive no pagamento de contas básicas, como água e luz.
O comando do Exército já havia avisado ao governo federal sobre essa possibilidade. Ao Blog Olhar Olímpico, o Ministério do Esporte disse que deveria fazer novos repasses, mas dependeria do fim do contingenciamento.
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