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Marcel Rizzo

Como a seleção fará Cássio perder parte do prêmio pelo título corintiano

Marcel Rizzo

17/11/2017 04h00

Cássio perdeu posto de quem mais jogou no Brasileiro (Crédito: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

A convocação à seleção brasileira para os amistosos contra Japão e Inglaterra, neste mês de novembro, fará com que o goleiro Cássio receba menor fatia da premiação que o Corinthians pagará pelo título brasileiro.

O Corinthians deve repassar cerca de R$ 10 milhões dos R$ 18 milhões que receberá da CBF como "bicho" pela conquista a elenco, comissão técnica e funcionários ligados ao departamento de futebol. No caso dos jogadores, o acerto é de que o pagamento será feito de maneira proporcional, ou seja, quem jogou mais, ganha mais.

Cássio já perdeu parte da verba, já que poderia alcançar 38 jogos e ficar com o máximo que um atleta vai receber por fazer todas as partidas (o valor certinho não está definido).

Até ser convocado, Cássio dividia com o volante Maycon o posto de atleta que mais havia atuado no Brasileiro, 32 vezes. Mas os três jogos de ausência fizeram com que o meio-campista, apesar de perdido a titularidade, entrasse no decorrer das partidas e completasse todas as 35 da competição até aqui.

Restam mais três confrontos a se cumprir tabela até o início de dezembro, e não se sabe ainda como o técnico Fábio Carille vai manejar a escalação nessas partidas. De qualquer maneira, a ausência nos três últimos jogos (substituído uma vez por Walter, que se machucou, e depois por Caíque França), fará com que Cássio receba um valor de premiação menor.

Nas convocações anteriores, o goleiro não perdeu partidas porque eram válidas pelas Eliminatórias e a CBF desenhou o calendário para que não houvesse Brasileiro. Em novembro, como são amistosos, a entidade optou por manter as rodadas da Série A normalmente.

Em campo

O Corinthians usou 30 jogadores na campanha do título até o momento. Todos têm direito a receber a premiação. Há uma discussão interna, apurou o blog, de abrir o "bicho" para todo o elenco, independentemente da participação ou não em campo, ou até mesmo excluir a proporcionalidade, pagando de maneira igual a todos. Por enquanto, porém, seguem as regras de que quem mais jogou, mais recebe.

Depois de Maycon, e empatado com Cássio com 32 jogos, está o atacante Jô, que também é o artilheiro do Brasileiro, com 18 gols. Na sequência vêm Arana e Rodriguinho, com 31 partidas cada, Fagner e Gabriel, com 30, e Babuena e Romero, com 29. Isso, claro, ainda vai mudar até o fim da competição, daqui a três rodadas.

Sobre o Autor

Marcel Rizzo - Formado em jornalismo em 2000 pela PUC Campinas, passou pelas redações do Lance!, Globoesporte.com, Jornal da Tarde, Portal iG e Folha de S. Paulo, no qual editou a coluna Painel FC. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíada e dezenas de outros eventos esportivos.

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