Fortaleza perde patrocínio de Ceni e único parceiro é empresa de ex-cartola
Com Dassler Marques
O Fortaleza ainda busca empresas que topem um patrocínio atrelado ao técnico Rogério Ceni, contratação a peso de ouro feita em novembro do ano passado e que tinha como principal projeto de marketing acordo com parceiros que exibiriam suas marcas nas camisas usadas pelo treinador. A renda é para ser dividida entre o clube e o ex-goleiro.
Um dos patrocinadores saiu com um mês, e no momento a única empresa que tem parceria com o clube para aparecer associada ao técnico é a Servis Segurança, que pertence ao ex-presidente do Fortaleza Luis Eduardo Girão.
No dia da apresentação de Ceni, em 15 de novembro do ano passado, chegou com ele a marca de refrigerantes Frevo, com matriz no Recife mas com filiais no Ceará. No dia, o treinador até fez questão de citar o nome da empresa na entrevista coletiva, porém o casamento durou pouco. Um mês, aproximadamente.
O blog apurou que a empresa alegou novos direcionamentos para projetos de marketing, e rompeu o acordo sem gastar um centavo — o Fortaleza não estipulou uma multa em contrato.
Atualmente, somente a Servis Segurança patrocina Ceni no Fortaleza. Ela pertence a Luis Eduardo Girão, que presidiu o clube em um momento de transição, em 2017, e deixou o cargo no começo de novembro, poucos dias antes da apresentação do atual técnico. Foi Girão, entretanto, quem fez os primeiros contatos com o ex-técnico do São Paulo e deu garantias a ele de que o contrato seria cumprido.
Marcelo Paz assumiu em seu lugar, e já era ele quem estava sentado ao lado de Ceni na apresentação. Segundo o atual presidente, a disputa da Série B, que terá início em 13 de abril, pode facilitar o acordo com novos patrocinadores.
"Estamos conversando com duas empresas. O início da Série B deve ajudar, vamos ter jogos transmitidos no SporTV, a visibilidade é maior", disse Paz ao blog.
O fato de Rogério Ceni não usar camisa ou agasalho com a marca de patrocinadores durante os jogos (ele prefere uma roupa social) não interfere na busca por patrocinadores, segundo Paz. "Temos inclusive um pacote em que se a empresa pagar um valor maior ele passará a usar a marca dela nas partidas. E temos uma cota menor que é para uso nos treinamentos e entrevistas", explicou.
O Fortaleza teve apenas o Campeonato Cearense para disputar nos primeiros meses do ano, que tem alcance de mídia inferior, por exemplo, à Copa do Brasil e à Copa do Nordeste, competições que o time não conseguiu vaga para 2018 — com a vitória de 3 a 1 sobre o Floresta no domingo (25), a equipe comandada por Ceni ficou bem próximo da final do Estadual, provavelmente contra o grande rival Ceará.
O salário do técnico, que segundo informação divulgada pelo jornal O Povo é de R$ 150 mil, está sendo pago em dia, afirmou Paz, e não está ligado aos contratos de patrocínio. "É um renda extra, a ele [Ceni] e ao clube", disse o presidente. Para a Série B, o Fortaleza finaliza um contrato com a Caixa, sem ligação com o acordo de Ceni. Há ainda outros parceiros exclusivos do clube, como a Thinkseg, de seguros, e a MRV Engenharia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.