Corinthians adia e só vai conversar com Loss sobre contrato em dezembro
A negociação de um novo contrato com o técnico Osmar Loss ficou para o fim do ano. Quando o treinador foi efetivado pelo Corinthians, em maio, a ideia era conversar com ele após a Copa do Mundo da Rússia, agora ficou para dezembro. Loss segue com seu acordo anterior, quando era interino de Fábio Carille, e a discussão seria por um acordo com prazo definido, valor de multa rescisória e aumento salarial.
"Vamos conversar em dezembro", disse ao blog o presidente Andrés Sanchez. Em maio, questionado se renovaria imediatamente após a efetivação, Sanchez disse que o clube seguiria o planejamento normal até a parada para a Copa do Mundo, que ocorreu de 14 de junho a 15 de julho, e tratariam do tema depois.
Perguntado se Loss tem agradado, Sanchez respondeu a seu estilo: "Você está de brincadeira, né? Vocês da imprensa sempre querem contratar os mais velhos por uma fortuna", disse o presidente corintiano. Aos 43 anos, Loss já se encaixa na safra de novos treinadores da qual seu antecessor, Carille, 44, faz parte. Bicampeão paulista (2017 e 2018) e campeão brasileiro em 2017, em seu primeiro ano como técnico efetivado, Carille aceitou em maio oferta milionária para comandar o Al Wehda, da Arábia Saudita.
Esperar para ver como será o segundo semestre do Corinthians com Osmar Loss, que por anos comandou o time sub-20 do Corinthians com resultados expressivos, facilita que em janeiro chegue um técnico "mais velho e mais caro" caso o atual contratado não consiga bons resultados.
Loss tem um teste duro já que o Corinthians vendeu alguns jogadores, como Rodriguinho, renovou a comissão técnica e tem caras novas chegando, como os "gringos" Ángelo Araos, chileno de 21 anos, e Sergio Díaz, paraguaio de 20. Apostas, que se o técnico souber trabalhar o fará ganhar pontos.
Um nome dos mais experientes que agrada, por exemplo, é o de Mano Menezes, empregado no Cruzeiro. Poderia ser uma opção se estivesse no mercado ao fim do ano — o time mineiro vive uma temporada de altos e baixos. Tudo, porém, vai depender da campanha de Loss nesse segundo semestre.
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