CBF aumenta habilitados para VAR, mas estaria no limite de uso na Série A
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) avalia que são necessários 120 profissionais da arbitragem habilitados a trabalhar como VAR (árbitro de vídeo) para que seja viável que a Série A do Campeonato Brasileiro tenha a tecnologia nas 38 rodadas, como querem alguns clubes para 2019. Hoje são 88 credenciados, mas a entidade avalia que 112 possam trabalhar o que faria com que pudesse realizar dez jogos por rodada, no limite.
Até o início de outubro eram pouco menos de 30, número considerado baixo. Entre 8 e 20 de outubro ocorreu a terceira capacitação para árbitro de vídeo, em Águas de Lindoia, no interior de São Paulo. Sessenta profissionais, 33 árbitros e 27 assistentes receberam a certificação, se juntaram aos demais, somando 88, e podem atuar como VAR em jogos organizados pela CBF ou por federações — São Paulo, Rio e Minas Gerais já demonstraram interesse em ter a tecnologia em parte de seus Estaduais em 2019 (no Paulistão devem ser 14 partidas).
Entre os liberados para atuar como VAR no fim de outubro estão árbitros experientes, como Heber Roberto Lopes, Jailson Freitas e Vinicius Furlan. A CBF vê uma tendência de que, no futuro, juízes que se aposentem do campo possam trabalhar como árbitro de vídeo. "Os que forem parando podem continuar nessa função, desde que se adaptem", disse Sérgio Corrêa, coordenador do VAR na CBF.
A definição sobre o uso do VAR no Brasileiro-2019 só deve ocorrer em fevereiro, durante o congresso técnico da competição. Em 2018, 13 dos 20 clubes votaram não para a utilização reclamando do alto custo. A CBF estimou média de R$ 50 mil por partida para que houvesse o árbitro de vídeo, valor que seria pago integralmente pelos participantes. Como a confederação dava garantia de estrutura somente para o segundo turno, cada time gastaria cerca de R$ 500 mil.
A CBF trabalha para tentar baratear o uso — o valor considerado ideal é o de R$ 30 mil por jogo. Nas últimas semanas alguns clubes voltaram a pedir o VAR nas rodadas finais do Brasileiro, mas a CBF rejeitou, não haveria principalmente equipamentos disponíveis. O Inter chegou a preparar um abaixo assinado que teve a assinatura de outras equipes, mas não adiantou.
A CBF deve realizar no início de 2019 um novo curso, que deve preparar mais profissionais para que se chegue ao número de 120 credenciados, o considerado ideal. Nesses trabalhos são realizadas simulações de jogo e aulas práticas e teóricas. Os árbitros são avaliados em rapidez na marcação do lance após análise de vídeo, seleção de câmeras e câmera lenta e clareza na comunicação.
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