Árbitras da elite deixam federações e vão trabalhar em São Paulo em 2019

Neuza Back, Edina Batista e Tatiane Sacilotti (a partir da esq.) vão trabalhar juntas em São Paulo em 2019 (Crédito: CBF)
Duas das principais árbitras do Brasil vão trabalhar pela Federação Paulista de Futebol em 2019 — a ideia é unir o trio que representará o país na Copa do Mundo Feminina, entre junho e julho. A paranaense Edina Alves Batista, 38, e a catarinense Neuza Inês Back, 34, deixaram as respectivas federações e já participarão da pré-temporada da arbitragem paulista, em preparação ao estadual que começa no fim de janeiro.
O blog apurou que a migração delas para São Paulo tem como objetivo que possam ter uma preparação mais intensa, participando até de jogos do Paulistão masculino já que representarão o Brasil no Mundial que será disputado na França. Elas terão a companhia no torneio da auxiliar Tatiane Sacilotti, 32, que já é paulista. O trio deve trabalhar sempre junto.
A árbitra Edina Batista comandou dois jogos entre homens em 2018, pela Série C o empate entre ABC e Confiança (2 a 2) e pela Série D a vitória do Macaé sobre o Espírito Santo (2 a 1). Na Série A esteve em nove partidas como assistente adicional 1, que fica atrás do gol. Trabalhou também em partidas do campeonato de Aspirantes, sub-20 e sub-17, sempre entre homens. No feminino apitou a final do Brasileiro, a vitória do Corinthians sobre o Rio Preto por 4 a 0.
A assistente Neuza Inês Back esteve com Edina Batista nas mesmas partidas da Séries C e D em 2018, mas também apareceu em outras, com árbitros homens. Na Série A foram 11 jogos, na B uma e na C duas. Ela participou de partidas importantes da elite brasileira como a vitória do Inter sobre o São Paulo no Beira-Rio, 3 a 1, o clássico entre Palmeiras e Santos no Allianz Parque (3 a 2 para o mandante) e o confronto carioca entre Botafogo (2) e Flamengo (1) – o Rubro-Negro estava na cola do Palmeiras na briga pelo título nacional.
A Copa do Mundo Feminina será de 7 de junho a 7 de agosto de 2019 e terá a participação de 24 equipes, incluindo o Brasil. Foram escaladas 27 árbitras e 42 assistentes. "Eu estou vivendo um sonho e minha felicidade é em dobro porque vão comigo as minhas duas assistentes. Foram dois anos de preparação, testes físicos, teóricos, seminários, competições e estávamos sempre torcendo no final de cada evento que o nosso nome permanecesse na lista da pré-candidatas para a Copa do Mundo", disse Edina ao site da CBF em dezembro, pouco depois da indicação para o Mundial.
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