Há uma curva de crescimento: até abril a receita no futebol era 20% maior comparado com o ano anterior, como mostrou o blog. Como gastou R$ 246,4 milhões entre janeiro e julho, o futebol deu um superávit de R$ 35 milhões, R$ 3,6 milhões a mais do que o superávit registrado em 2016 no mesmo período, de R$ 32,4 milhões.  

A arrecadação entre maio e julho continuou em crescimento com rendas altas no Allianz Parque, principalmente. Houve, segundo apurou o blog, uma pequena redução na arrecadação do sócio-torcedor, o programa Avanti, mas nada que influenciasse no faturamento.

Existia  na direção do clube certa apreensão de como seria a arrecadação no segundo semestre, com as eliminações nas Copas do Brasil (em 26 de julho) e na Libertadores (em 9 de agosto), principalmente com relação às rendas dos jogos.

Por enquanto, porém, a avaliação é que o público continuará indo ao Allianz Parque – exemplo foi o clássico contra o São Paulo, já pós-eliminações, que levou mais de 33 mil pessoas ao estádio, com renda bruta ultrapassando os R$ 2,1 milhões.

Deve haver, porém, uma retração nos associados Avanti com as eliminações. Muitos torcedores podem optar por abrir mão do pagamento até dezembro, para voltar a arcar com a mensalidade e despesas em janeiro, quando o time provavelmente voltará a disputar a Libertadores.

No total, contando o futebol (profissional e amador), o clube social e esportes não profissionais, como o clube se refere ao que não é futebol, o lucro no período foi de R$ 36,1 milhões – foram mais de R$ 3 milhões de superávit só no clube social.