Aplausos em BH convencem CBF a levar seleção de volta a SP e Rio
Marcel Rizzo
12/11/2016 05h00
A ótima recepção a Tite e à seleção brasileira em Belo Horizonte convenceu de vez a CBF a levar o time de volta ao Sul e Sudeste na reta final das eliminatórias.
O Brasil ainda fará três jogos como mandante no classificatório, em 2017 — Paraguai, em março, Equador, em setembro, e Chile, em outubro.
São Paulo, Porto Alegre e Curitiba disputam ser sede dos dois primeiros jogos. Já contra os chilenos, a despedida do classificatório, a ideia é que o Maracanã, no Rio, volte a receber a seleção.
A última vez que a seleção principal atuou no Maracanã foi em junho de 2013, na final da Copa das Confederações, vitória de 3 a 0 sobre a Espanha. Em São Paulo, no estádio do Palmeiras, foi em junho de 2015, vitória de 2 a 0 sobre o México em amistoso pré-Copa América.
Depois do fracasso na Copa-2014, o time com Dunga evitou jogos no Sul e Sudeste, normalmente regiões com torcedores mais crítico à seleção. Preferiu cidades como Fortaleza, Salvador e Recife, no Nordeste.
Já com Tite, o time jogou em Manaus e Natal, mas o treinador aprovou a partida contra os argentinos no Mineirão, em Belo Horizonte.
A capital mineira é considerada uma daquelas com torcedores mais exigentes, e, claro, foi palco do maior vexame da história do futebol brasileiro, a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa-2014, por isso certo temor.
O bom futebol apresentado com Tite, e a classificação para a Rússia encaminhada, dão tranquilidade para atuar no Sul e Sudeste, avaliou a cúpula da CBF.
Pesa também o fato do técnico ser ídolo em São Paulo, onde ganhou Brasileiro e Libertadores pelo Corinthians, e ter conquistado título no Grêmio no Rio Grande do Sul — além do fato de ser gaúcho.
Brasília, nos últimos dias, também demonstrou interesse em receber o Brasil, mas está atrás das outras cidades.
Sobre o Autor
Marcel Rizzo - Formado em jornalismo em 2000 pela PUC Campinas, passou pelas redações do Lance!, Globoesporte.com, Jornal da Tarde, Portal iG e Folha de S. Paulo, no qual editou a coluna Painel FC. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíada e dezenas de outros eventos esportivos.
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