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Tite mostra que seleção consegue viver sem a Neymardependência

Marcel Rizzo

04/07/2019 04h00

Neymar é um dos melhores do mundo na atualidade e quando está saudável desequilibra jogos. Mas a seleção brasileira parece ter encontrado uma maneira eficiente de jogar sem seu principal jogador. Não há, pelo menos neste momento, uma Neymardependência nesta Copa América.

Tite tem sido criticado porque o Brasil não repete desempenhos convincentes como aqueles das eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, entre 2016 e 2017, mas há méritos no trabalho do treinador. Primeiro o defensivo: ele só levou dois gols depois do Mundial, em 15 jogos. Nos sete últimos o time passou ileso, entre os dois amistosos e os cinco confrontos da Copa América. É notável.

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Mas há outro mérito para o treinador que é o que de fazer o time jogar sem Neymar. Para alguns pode parecer até mais fácil, já que quando o camisa 10 está em campo a bola necessariamente vai passar por seu pé, mesmo se não for a melhor opção. Sem ele, Tite descobriu que Arthur pode ser o motor do meio de campo, Philippe Coutinho o homem para dar velocidade e os homens da frente revezando de posição por alguns momentos.

A Copa América, claro, tem um nível técnico inferior ao de uma Copa do Mundo. No Mundial, Neymar bem fisicamente seria imprescindível para bater seleções fortes como França, Alemanha, Holanda ou Espanha. Mas Tite mostra que há vida na seleção brasileira sem Neymar, mesmo que não haja um outro craque para vestir a camisa amarela. Este mérito é do treinador.

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Sobre o Autor

Marcel Rizzo - Formado em jornalismo em 2000 pela PUC Campinas, passou pelas redações do Lance!, Globoesporte.com, Jornal da Tarde, Portal iG e Folha de S. Paulo, no qual editou a coluna Painel FC. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíada e dezenas de outros eventos esportivos.

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