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Marcel Rizzo

Bônus no PSG: não adianta a Neymar estar na pré-lista de melhores da Fifa

Marcel Rizzo

19/08/2017 04h00

Neymar em sua estreia pelo PSG, quando fez gol (Crédito: JEAN-SEBASTIEN EVRARD/AFP)

Neymar precisa estar entre os finalistas do prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa para ser bonificado pelo Paris Saint-Germain.

O brasileiro foi confirmado na quinta-feira passada (17) entre os 24 jogadores que concorrem ao prêmio de melhor do mundo na temporada 2016/2017, mas ainda por suas atuações pelo Barcelona, portanto as regras de bonificação do contrato com o PSG ainda não estão valendo.

Mas mesmo se estivessem, Neymar teria que esperar até 7 de setembro, quando se encerra a votação de jornalistas, jogadores, treinadores e público em geral (via internet), para saber se estaria entre os finalistas. Aparecer na pré-lista da Fifa não garantirá ao atacante o bônus.

Neymar acertou salário que, com as bonificações e eventos de marketing ligados ao clube e a seus patrocinadores, pode bater os 40 milhões de euros (R$ 149 milhões) por ano — que valem a partir da temporada 2017/2018, com início agora em agosto. Entre os bônus por metas alcançadas estão ser finalista do melhor do mundo (estar entre os três), ganhar esse prêmio, além de artilharias e títulos.

No Barcelona, Neymar não tinha mais bonificações no salário desde outubro passado, quando renovou seu acordo até 2021 e recebeu aumento salarial.

Um dos motivos para ele ter deixado o clube espanhol e se mudado para o PSG foi o fato de que na França será protagonista do time – não terá, por exemplo, a sombra de Lionel Messi, cinco vezes dono do mundo. Neymar tem como um dos objetivos de carreira ser eleito o melhor pela Fifa, prêmio que nos últimos anos foi dividido entre Messi e Cristiano Ronaldo – o português, por sinal, é o favorito par levar seu quinto título na premiação que ocorre em 23 de outubro, em Londres.

Em novo formato

A Fifa alterou as regras de sua premiação de melhor do mundo, já que anteriormente levava em conta as atuações dos atletas de novembro a novembro, o que fazia com que os atletas da Europa fossem analisados por duas temporadas distintas, já que o calendário por lá prevê jogos de agosto a maio.

Agora, os atletas serão avaliados de julho a julho, com exceção deste ano, que contará as atuações de novembro a julho, já que há a transição entre os dois sistemas de premiação.

A Fifa entrega o prêmio de melhor jogador do mundo desde 1991. Em 2010, passou a realizar uma premiação conjunta com a conceituada revista "France Football", que desde 1956 decidia qual o melhor jogador do planeta (sempre alguém que atuava na Europa, na verdade) entregando a bola de ouro.

De 2010 a 2015, o prêmio da Fifa se chamou "Fifa Bola de Ouro", mas em 2016 a entidade voltou à organização solo e o rebatizou de "Prêmio Fifa dos Melhores do Futebol". A votação passou a ser dividida em quatro grupos, com pesos iguais: os capitães e técnicos das seleções, jornalistas e público em geral, via internet.

Sobre o Autor

Marcel Rizzo - Formado em jornalismo em 2000 pela PUC Campinas, passou pelas redações do Lance!, Globoesporte.com, Jornal da Tarde, Portal iG e Folha de S. Paulo, no qual editou a coluna Painel FC. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíada e dezenas de outros eventos esportivos.

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