Cartola palmeirense ouve todo dia pedido para tirar Roger. Mas dá de ombros
A pressão ocorre de torcedores, de conselheiros e até de alguns membros da diretoria, mas Maurício Galiotte dá de ombros. O trabalho de Roger Machado como técnico do Palmeiras vai continuar normalmente.
Mesmo após uma vitória, os 3 a 2 sobre o Atlético-MG no domingo (22), o treinador foi vaiado por torcedores no Allianz Parque. Duas são as principais críticas: não dar um padrão de jogo ao time, que já alterou a maneira de atuar algumas vezes na temporada, e alguma dificuldade para realizar substituições que melhorem a equipe durante as partidas.
A situação de Roger, porém, já foi pior no clube. Pós-derrota para o Corinthians, na final Paulista, em 8 de abril, a pressão por uma substituição foi maior. Houve também momentos ruins no início do Brasileiro, ainda como resquício do insucesso contra o maior rival. A parada para a Copa do Mundo arrefeceu um pouco esse mal-estar.
Havia uma questão que preocupava a alta cúpula palmeirense com relação ao trabalho de Roger, como relatado pelo blog em abril: os tropeços no Allianz Parque. O aproveitamento em casa, na época, era de 61%, contra 80% como visitante. Na avaliação, vencer, por exemplo, a Libertadores dessa maneira será improvável, principalmente porque como teve a melhor campanha da primeira fase decidirá todos os mata-matas que disputar como mandante.
Depois do 0 a 0 conta a Chapecoense, no Allianz, em 29 de abril, que aumentou as críticas e fez o time chegar ao número apresentado pelo blog, foram sete partidas em casa, com quatro vitórias, dois empates e uma derrota. Aproveitamento de 66,6%, ainda abaixo do esperado mas melhor do que o anterior.
Como há eleição no fim do ano, e Galiotte tentará a reeleição, os resultados em campo são importantes. Roger, por enquanto, está seguro, até porque o mercado não apresenta nomes que façam o movimento de troca ser interessante.
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