Telão, placas de Led e pintura: ajustes do Monumental para Flamengo x River
O Monumental de Ate, como é chamado o estádio em Lima (Peru) que receberá a final única da Libertadores entre Flamengo e River Plate, dia 23 de novembro, vai precisar se apressar para estar pronto. Escolhido na terça-feira (5) como plano B para a decisão, depois que Santiago foi descartada devido crise política que gerou protestos em todo o Chile, a arena que pertence ao Universitario passou por vistoria da Conmebol e ajustes terão que ser feitos.
Por exemplo: o clube terá que providenciar melhorias no telão, exigência da Conmebol para que a partida aconteça. Também será necessário colocar placas de Led ao redor do gramado para que a confederação possa exibir a marca de seus patrocinadores. Um dos motivos da entidade ter demorado tanto para mudar a sede da final foram os parceiros, que já tinham pago boa parte dos valores com ativações para a finalíssima.
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Mas não é só isso: o estádio passará por pintura, principalmente a tradicional letra U que fica na tribuna norte, atrás de um dos gols, onde estarão torcedores de Flamengo ou de River — a Conmebol ainda vai definir detalhes da venda de ingressos, mas como o blog mostrou na quarta (6) o Monumental estará preparado para receber até 59 mil espectadores, 13 mil a mais do que o Estádios Nacional, em Santiago, que tinha capacidade para 46 mil.
Assentos também precisão ser consertados para que boa parte da capacidade prometida pelo Universitario e pela Federação Peruana de Futebol à Conmebol seja cumprida. A inspeção feita por funcionários da Conmebol estimou em cerca de 2 mil os assentos a serem consertados e limpos.
A localização do Monumental, no afastado bairro de Ate (daí como é conhecido o estádio), também preocupa a cúpula da Conmebol já que existe somente um acesso ao estádio, a avenida Javier Prado Este, que cruza Lima. Em dias de jogos há muito congestionamento, mas o governo peruano prometeu esquema especial, principalmente para que torcedores do Flamengo e do River cheguem ao Monumental sem se cruzar, par evitar confrontos.
A Conmebol só bateu o martelo por Lima depois que o presidente da entidade, Alejandro Dominguez, conversou por telefone com o presidente do Peru, Martín Vizcarra. O bate-papo ocorreu na terça, durante a reunião de Dominguez com os representantes dos clubes e das confederações, e durou 20 minutos. Vizcarra garantiu a isenção de impostos a torcedores, clubes e parceiros da Conmebol, fator primordial para a realização da partida.
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