Barcelona pede prioridade na compra da revelação corintiana Pedrinho
O Barcelona quer prioridade na contratação do meia Pedrinho, 19, principal revelação do atual elenco corintiano. Seria um acerto parecido com o feito pelo zagueiro Mina com o Palmeiras.
Haveria um pré-acordo, com valor estipulado, em que o Barcelona poderia exercer o direito de compra a partir de julho de 2018 ou de 2019, a combinar. A multa rescisória de Pedrinho para o exterior é de 50 milhões de euros (R$ 187 milhões), mas esse é o valor colocado para impedir que ele saia sem que o clube queira.
O valor de mercado é outro e no Corinthians avalia-se que, se Pedrinho fosse vendido hoje, o clube poderia conseguir algo entre 10 milhões e 15 milhões de euros (R$ 37 milhões a R$ 56 milhões). Esse é o principal empecilho para que o negócio seja fechado ao Barcelona: há no clube quem aposte que daqui um ano, se firmando na equipe principal, ele possa valer mais de 30 milhões de euros (R$ 112 milhões), por isso cartolas ligados ao presidente Roberto de Andrade pedem cautela.
Uma possibilidade seria estipular cláusula de que o Barcelona, na data de exercer o direito, teria que cobrir qualquer oferta superior que aparecesse. Isso desagrada aos espanhóis, que não pretendem entrar em leilão. Já houve algo parecido agora com o atacante flamenguista Vinícius Júnior, 17, que tem acordo para defender no futuro o Real Madrid por incríveis 45 milhões de euros (R$ 168 milhões) após o Barcelona demonstrar interesse.
No caso de Mina-Barcelona-Palmeiras, o jogador irá à Espanha se o time pagar 9 milhões de euros (R$ 34 milhões), independentemente se houver ou não outros interessados. Inicialmente Mina iria no início de 2018, o Palmeiras conseguiu prorrogar isso para julho de 2018, após a Copa da Rússia, mas há no Barcelona quem defenda que o atleta chegue ao clube já na janela de janeiro próximo.
Em abril, o Corinthians estendeu o contrato de Pedrinho do fim de 2018 para dezembro de 2020 – na época já se falava de um assédio do Barcelona. O salário do meia pulou de R$ 8 mil para R$ 25 mil mensais e a multa para o exterior foi para os 50 milhões de euros.
O Corinthians detém 70% dos direitos econômicos do jogador, enquanto o restante, 30%, são ligados ao empresário Will Dantas – a Fifa proíbe desde maio de 2015 que terceiros (não clubes) tenham participação em atletas, mas contratos anteriores a essa data ainda são válidos.
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