CBF quer árbitro da elite dentro de campo para evitar uso do VAR na Série A
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) manterá os melhores do quadro da comissão de arbitragem, principalmente os Fifa, prioritariamente no campo mesmo com o uso do VAR (árbitro de vídeo, na sigla em inglês) na Série A do Brasileiro. Na sexta-feira (22), os 20 clubes da elite nacional aprovaram a tecnologia nos 380 jogos da competição em 2019. A entidade avalia ainda usar profissionais exclusivos para a função de vídeo nas salas de controle.
"Pode ser que sim [árbitros exclusivos nas cabines de controle de vídeo], vai depender muito da necessidade. A comissão de arbitragem pretende colocar sempre os melhores no campo para exigir elevado índice de acertos e evitar necessidade do uso da tecnologia", disse Sérgio Corrêa, responsável na CBF pelo VAR. Segundo ele, a média de decisões acertadas no campo é de 93% normalmente, com o VAR deve pular a 98%. Mas a orientação da Fifa é clara: usar a tecnologia somente quando necessário (mínima interferência, máxima eficiência).
Pelo protocolo são três profissionais da arbitragem na sala de vídeo, analisando os lances e repassando para o árbitro principal de campo. Tem o VAR, que é o principal e quem fica em contato com o que está no gramado, o AVAR, que controla as imagens, e mais um assistente. Serão necessárias, portanto, 30 pessoas somente para essas funções nas dez partidas de cada rodada. Segundo a CBF, 57 árbitros e 60 assistentes estão credenciados para atuar com o vídeo, seja no campo ou nas cabines.
Wilton Pereira Sampaio, árbitro Fifa, é o principal do país hoje para atuar como VAR. Foi para a Copa do Mundo da Rússia na função, mas hoje também é um dos melhores dentro de campo, por isso será curioso ver como a CBF o usará. É provável que em partidas mais importantes ele seja escalado na cabine. Rafael Traci é outro considerado como um dos melhores para trabalhar como VAR no Brasil.
O VAR custará quase R$ 19 milhões para os 380 jogos da Série A. A CBF bancará R$ 12 milhões e os clubes cerca de R$ 7 milhões (R$ 348 mil para cada durante a competição toda). A parte das equipes se refere ao pagamento dos profissionais envolvidos no funcionamento da tecnologia, seja árbitros, supervisores ou instrutores.
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