Por que Brasil não jogará Copa das Confederações após vencer a Copa América
Com Danilo Lavieri e Pedro Lopes, do Rio de Janeiro
O título da Copa América-2019 para a seleção brasileira significa que o time, no momento, é o melhor da América do Sul. Apenas isso. Não há, como antes, vaga para a Copa das Confederações, torneio que a Fifa encerrou — a última edição foi a de 2017, na Rússia.
No lugar da competição que reunia a cada quatro anos, nos ímpares antes das Copas, a seleção campeã de cada continente, o atual campeão mundial e o país-sede a Fifa aprovou, em março, um novo Mundial de Clubes, encorpado com 24 participantes, que será usado como evento teste para as sedes das Copas do Mundo.
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Com isso nem o Brasil, que acabou de levar a Copa América, nem o vencedor da Copa América-2020, que será disputada na Argentina e na Colômbia, disputarão um torneio por ter levantado a taça. Para ajustar o calendário com a Eurocopa, mas principalmente por ter fechado novos acordos comerciais, a Conmebol vai organizar outra Copa América no ano que vem, nos dois países citados, e o fato de não ter mais Copa das Confederações até ajuda a entidade sul-americana, já que teria que decidir qual campeão a representaria.
O Mundial de Clubes de 2021, na ideia da Fifa, será realizado na Ásia, mas não no Qatar, país-sede da Copa-2022. Como ocorrerá no meio do ano, justamente nas datas reservadas para a finada Copa das Confederações, atuar em solo quatariano é inviável por causa do calor — tanto que em 2022 o Mundial está marcado para o fim do ano, entre novembro e dezembro.
A China é a principal favorita para ter essa primeira edição do Mundial inchado, que terá seis clubes sul-americanos — quatro campeões da Libertadores e dois vencedores da Sul-Americana.
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