Conmebol turbina VAR e final Flamengo x River terá árbitro extra na cabine
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) decidiu turbinar o VAR para as finais únicas de suas duas competições de clubes em 2019. Em vez de três profissionais na cabine, número que normalmente é usado, serão quatro. Essa formação já foi usada na vitória de 3 a 1 do Independiente Del Valle (EQU) sobre o Colón (ARG), no sábado (9), pela decisão da Sul-Americana, e será repetida na finalíssima da Libertadores entre Flamengo e River Plate (ARG), no dia 23 de novembro, em Lima (Peru).
Até as semifinais dos dois torneios a Conmebol usou a formação padrão na cabine do árbitro de vídeo, que tem o VAR principal, responsável por conversar com o árbitro de campo, o AVAR 1 e o AVAR 2 (assistentes), que se dividem em analisar as imagens das revisões. É assim que também é usado pela CBF no Campeonato Brasileiro.
Para a final em Lima, porém, a Conmebol anunciou quatro profissionais na cabine: o VAR principal será o peruano Diego Hano, o AVAR 1 o chileno Piero Maza, o AVAR 2 o colombiano Alexander Guzman e a novidade, o AVAR 3, o uruguaio Esteban Ostojich. O árbitro de campo será o chileno Roberto Tobar.
A Conmebol não informou oficialmente o motivo do AVAR extra. O blog apurou que o profissional a mais cuidará exclusivamente da análise de impedimentos, deixando os outros assistentes mais livres para para outros lances, como bolas na mão, cartões vermelhos, etc. Há também o fator segurança, já que caso haja lesão do árbitro ou dos auxiliares de campo o quarto árbitro assume a função do machucado e um dos AVARs automaticamente desce da cabine para fazer a função do quarto árbitro.
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CBF tem VAR turbinado na Copa do Brasil diferente do usado no Brasileiro
Não há no protocolo do VAR limite para que profissionais fiquem na cabine como AVAR. No primeiro documento, lançado em 2016, a previsão era de apenas um assistente para o VAR principal, o que depois se mostrou pouco. Por isso padronizou-se três árbitros na cabine, o VAR e seus dois AVARs. Mas na Copa do Mundo da Rússia, por exemplo, a Fifa usou quatro profissionais na cabine do VAR, chamada de VOR, um deles exclusivo para jogadas de impedimento.
No Brasil, a CBF testou uma formação diferente em jogos da Copa do Brasil, como revelou o blog. Mas não significa um árbitro a mais, mas sim um operador de vídeo a mais. Normalmente são dois operadores, mas nessa formação há um extra que fica exclusivo para um dos AVARs analisar lances de impedimento. Não há previsão no Brasil de que mais de três árbitros fiquem nas cabines de vídeo.
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