O dono do time: Neymar vai indicar jogadores e dar pitaco em tática no PSG
Neymar ganhará no Paris Saint-Germain-FRA até 40 milhões de euros por ano (R$ 148 milhões), entre salários, bônus por metas alcançadas e projetos de marketing, como já mostrado – quase três vezes o que faturava anualmente no Barcelona, 15 milhões de euros. O clube francês confirmou o negócio nessa quinta (3).
Não foi somente o dinheiro, entretanto, que seduziu Neymar a deixar Barcelona e o trio ofensivo poderoso que formava com Messi e Suárez. O projeto esportivo apresentado pelo PSG agradou, e muito, o brasileiro, que tem como projeto de carreira se tornar o melhor jogador do mundo em prêmio anual da Fifa.
Na configuração apresentada, ele será o "dono" do time". Foram três pilares expostos, e que ajudaram Neymar a se decidir em deixar o Barcelona rumo a Paris:
1) A Neymar foi dado pela diretoria do PSG e pelos donos do clube, um fundo de investimentos do Qatar, o direito de indicar jogadores. Escolher mesmo. Daniel Alves foi um deles. O lateral direito, que foi parceiro do atacante no Barcelona e ainda é na seleção brasileira, estava apalavrado com o Manchester City, após decidir deixar a Juventus. Uma reviravolta fez com que desembarcasse em Paris. Daniel não voltou a trabalhar com Pep Guardiola porque soube que Neymar estava indo ao PSG, e acabou escolhendo o "parça". Neymar também sugeriu Philippe Coutinho, do Liverpool, outro parceiro de seleção. Este é mais difícil de chegar, e também entrou no radar do Barcelona.
2) Neymar conversou com o técnico do PSG, o espanhol Unai Emery. Papo tático mesmo, sobre maneiras de jogar. O atacante soube que poderá dar seus pitacos de onde pode render mais, dependendo da partida que acontecerá. No Barcelona, Messi era o protagonista, e o jogo era voltado ao argentino. No PSG, já tem o aval de Emery para ser centralizado em Neymar.
3) Por fim, foi prometido a Neymar times fortes pelos cinco anos de contrato que o brasileiro deve assinar. No projeto "melhor do mundo" de Neymar, é fundamental vencer a Liga dos Campeões da Europa, título inédito para o clube, e para isso é preciso talento – desejo também do fundo qatariano dono do PSG, que quer ver o time no topo até 2022, ano em que o Qatar será sede da Copa do Mundo. Para a temporada 2017/2018 o PSG prometeu que jogadores como Verrati, Draxler e Dí Maria seriam mantidos.
O fato de disputar um Campeonato Nacional, o Francês, tecnicamente mais fraco do que o Espanhol ou o Inglês não preocupa Neymar e as pessoas que cuidam de sua carreira. Há certeza de que haverá confrontos contra times fortes na Liga dos Campeões, que vão alçar Neymar a protagonista de vez em embates contra Messi e Cristiano Ronaldo.
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